Com tantas mudanças na sociedade, novos perfis comportamentais e diversidade de mudanças, ter inteligência emocional é fundamental para o sucesso do trabalho. Assim, cada vez mais as empresas devem avaliar essa soft skill ao gerir um processo seletivo.
Ter profissionais com essa soft skills em sua equipe auxilia no sucesso das ações, uma vez que ao compreender melhor as suas emoções, e a dos outros, eles se destacam ao moderar conflitos e agir de forma estratégica em situações desafiadoras.
Dessa forma, avaliar a inteligência emocional ao recrutar traz ganhos ao longo prazo para os processos da empresa, produtividade e também para o clima organizacional.
O desafio para o setor de recursos humanos acontece por essa ser uma competência comportamental, ou seja, não precisa de certificação e não consta no currículo. Mas com algumas técnicas é possível identificar os candidatos que possuem inteligência emocional.
O que é inteligência emocional?
A soft skill de inteligência emocional trata-se da capacidade do indivíduo de lidar com as próprias emoções e compreender as pessoas ao seu redor. Ou seja, a maneira que administra os próprios sentimentos, sejam eles positivos ou negativos.
Outro aspecto importante ao falar de inteligência emocional é a capacidade de compreender as vivências e emoções dos outros, entendendo que cada pessoa tem uma particularidade diferente.
No contexto do ambiente de trabalho, essa característica na promoção de um ambiente mais saudável e acolhedor, onde os colegas possuem trocas empáticas, diálogo constante e acolhimento, o que influencia diretamente na jornada do colaborador.
Como avaliar a inteligência emocional durante o processo seletivo?
Agora, vamos ao principal, as dicas para analisar essa soft skill durante o processo seletivo:
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- Faça perguntas estratégicas: uma forma de entender a capacidade dos candidatos de lidar com os sentimentos e emoções é simular situações, para entender como eles reagem em diversos cenários
- Esteja atento a comunicação: a forma como os profissionais expressam suas ideias e também na sua capacidade de ouvir é um indicativo para inteligência emocional, por isso é importante prestar atenção se a comunicação é clara e coerente.
- Capacidade de se colocar no lugar do outro: pergunte sobre momentos em que ele teve que lidar com conflitos e precisou entender uma situação diante de um ponto de vista diferente do seu.
- Pensamento crítico: é importante também analisar situações complexas onde o profissional precisou de uma solução criativa, mas lógica e racional. A capacidade de autocrítica e a forma como o candidato lida com os seus erros também pode ser levada em consideração.